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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

O que são as Teorias da Conspiração

Elas envolvem lendas, 
mas também sempre envolvem fatos,
pessoas e organizações reais. 
Quando são temas de filmes ou livros,
o sucesso de bilheteria e de vendas
sempre acontece,
mas sempre há muita polêmica
mesmo antes do lançamento.
Por que? 

As "teorias da conspiração" existem há séculos. Entretanto, depois da polêmica mundial causada pelo livro "O Código Da Vinci", do norte americano Dan Brown, publicado em 1994, essas terias passaram a causar muitas polêmicas e a atrair interesses de pessoas em todo mundo. A procura por esse tipo de literatura levou o cinema também a produzir vários filmes sobre o tema, e todos tem obtido sucesso de bilheteria e causado polêmicas.
Antes de 1994, Steven Spielberg dirigiu o bem sucedido "Os Caçadores da Arca Perdida", com Herrisson Ford no papel de "Indiana Jones", uma espécie de "Robert Langdon" (personagem principal de "O Código Da Vinci") um pouco mais destemido. Depois do sucesso desse filme, o personagem "Indiana Jones" foi revivido por Ford em vários outros filmes, sempre abordando lendas relacionadas a fatos reais, política, religiões, etc. Antes mesmo de "Indiana Jones", as aventuras de um personagem de histórias em quadrinhos criadas na Itália por Sergio Bonelli nos anos 1970 já faziam sucesso em todo o mundo: o arqueólogo norte americano Jacques Mystery. Este também teve suas aventuras "vividas" numa série de TV em desenho animado, mas embora as histórias em quadrinhos sejam excelentes, a série deixa muito a desejar.
"Teoria" é o resultado de uma dedução baseada em pesquisas sobre fatos ou coisas reais e/ou não reais. Mesmo baseada em fatos reais, uma teoria é apenas um ponto de vista que poderá, mais tarde, ser confirmado ou não. Cada tipo de teoria tem uma definição específica segundo sua finalidade. As teorias da conspiração visam explicar possíveis relações entre fatos reais recentes e remotos e planos secretos (supostos ou confirmados) geralmente dirigidos por pessoas influentes (membros de instituições religiosas, governos, sociedades secretas, etc.) ou com a simples participação dessas pessoas. Recentemente, esse tipo de teoria começou a ser chamado também de "conspiracionismo", termo que não passa de mais uma palavra surgida de um "modismo". 
Entre as sociedades secretas citadas com maior frequência pelos teóricos da conspiração estão as criminosas como a Máfia, a Yakusa ("Máfia Japonesa"), etc. Mas nem todas são criminosas. Algumas são associações de "iniciados". A Maçonaria é frequentemente mencionada como uma destas. "Iniciados" são pessoas que, intencionalmente ou não,  tiveram acesso a certos conhecimentos que acreditam que não devem ser tornados públicos. Em "O Código Da Vinci" são citados, por exemplo, o Priorado de Cião, a Ordem dos Templários e uma instituição relacionada à Igreja Católica: a Opus Dei ("Obra de Deus" em latim). Muitas teorias da conspiração também envolvem partidos políticos, sindicatos, seitas, etc. 
Essas teorias são vistas com ceticismo exagerado por algumas pessoas mas também com credibilidade exagerada por outras. Felizmente há também as pessoas que as vêem com cautela antes de as julgarem, já que todas são baseadas em fatos e envolvem pessoas reais falecidas ou ainda vivas. Talvez por influência do livro "O Código Da Vinci" e do sucesso do filme baseado livro, mas com certeza principalmente por causa do crescente gosto do público por esse tema, as teorias da conspiração passaram a ser abordadas com muita frequência nos meios de comunicação desde o final dos anos 1990, e com mais ênfase depois do atentando terrorista em Nova York em 11 de setembro de 2001. Evidentemente tem havido muito sensacionalismo, infelizmente, mas também é verdade que muitas dessas reportagens tem contribuído muito para o progresso das investigações. 
Atualmente as teorias da conspiração já são consideradas um fenômeno cultural. Como tal, elas vem sendo objetos de estudo da sociologia e psicologia. Um  dos fatos históricos mais recentes relacionados com frequências a muitas dessas teorias é o assassinato do presidente dos Estados Unidos, John Kennedy, ocorrido em 22 de novembro de 1963. Este será o tema da próxima publicação. 

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