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terça-feira, 17 de setembro de 2013

Krischke diz: Documentos Fortalecem Hipótese de Assassinato de Jango.



O pesquisador garante
que não faltava
contexto histórico
para assassinarem "Jango".





O corpo do ex-presidente do Brasil, João Goulart ("Jango"), será levado para Brasília, onde será estudado por dois meses. Segundo o pesquisador Jair Krischke, há documentos do extinto Serviço Nacional de Inteligência (SNI) e um contexto histórico que reforçam a possibilidade dele ter sido assassinado. Estão sendo aguardados os últimos detalhes para a investigação, os quais o governo brasileiro deverá acertar ainda hoje.
A suspeita é objeto de um estudo que deverá ocorrer durante os próximos dois meses. João Goulart foi vice-presidente do Brasil de 1956 a 1961, período em que o país foi governado por Juscelino Kubitschek, e presidente de 1961 a 1964, quando ocorreu o golpe militar. Sua morte ocorreu em 6 de dezembro de 1976, em Mercedes. A suspeita é de que a morte não tenha sido causada por uma simples enfermidade como garante o atestado de óbito lavrado naquela cidade na Argentina.
As provas materiais serão colhidas através da exumação dos restos mortais, mas o historiador Jair Krischke garante que documentos do SNI revelam preocupação dos militares com um possível retorno durante a década de 1970, de presidentes latino-americanos depostos durante a de 1960 - inclusive "Jango", que foi deposto pelo golpe militar de 31 de março de 1964.
"Jango" viveu como exilado no Uruguai e na Argentina durante 12 anos. A versão "oficial" diz que o ex-presidente brasileiro morreu  por causa de medicamentos recomendados por um médico francês. Ele teria tomado os remédios antes de dormir, e isto lhe teria causado uma taquicardia durante a madrugada. Porém, não foi feita autópsia alguma para confirmar essa versão e nunca houve comprovação de que esses remédios foram mesmo receitados.
A exumação será realizada com a participação de representantes da Comissão Nacional da Verdade (CNV), da Secretaria de Direitos Humanos (SDH) da Presidência da República, da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF). A Secretária Especial de Direitos Humanos, Maria do Rosário, disse que o governo também prestará as homenagens de Chefe-de-Estado a Jango antes do corpo retornar à cidade onde foi sepultado (São Borja, onde ele nasceu, no Rio Grande do Sul).

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